quarta-feira, janeiro 22, 2025

PETR3/PETR4: Petróleo derrete 5% com rumores de calote da dívida dos EUA e desaceleração da economia

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Um mês depois da OPEP+ implementar uma estratégia engenhosa para reduzir a produção de petróleo e aumentar o preço do barril em cerca de US$ 10, os preços do petróleo mudaram novamente de direção e caíram drasticamente. Isso ocorre devido às preocupações com o possível calote da dívida dos Estados Unidos, além dos dados fracos do PMI industrial da maior economia do mundo. Na terça-feira em Nova York, tanto o petróleo WTI, cotado nos EUA, quanto o Brent, referência mundial do petróleo, caíram cerca de 5%, seguindo a queda dos principais índices de Wall Street. Isso aconteceu depois que a Secretária do Tesouro, Janet Yellen, informou que o governo dos EUA pode ficar sem dinheiro em um mês. Às 14h35, o WTI negociado em Nova York para entrega em junho estava sendo vendido por US$ 771,86 por barril, uma queda de US$3,80, ou 5,02%. O Brent negociado em Londres para entrega em julho caía US$ 3,69, ou 4,65%, para US$ 75,63.

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De acordo com John Kilduff, sócio do fundo de hedge de energia Again Capital, de Nova York, a Opep+ provavelmente não ficará satisfeita com a mudança de preços do petróleo em apenas um mês, mas essa é a realidade atual. A preocupação com a economia é sempre maior, especialmente com a possibilidade de um calote da dívida. Na semana atual, o WTI perdeu 6%, acrescentando-se à queda de 1,2% da semana anterior e outra queda de 6% da semana anterior.

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O Brent também sofreu uma queda de 5% na semana atual, após uma queda de 2,6% na semana anterior e outra queda de 5% na semana anterior. Em termos de preços absolutos, o WTI caiu de um pico de US$ 83,53, registrado poucos dias após o anúncio de corte de produção da Opep+, para a mínima da sessão de segunda-feira, de US$ 71,97. O Brent caiu de um pico de US$ 86,90 para o suporte da última sessão, de US$ 75,64. Embora a Opep+ tenha prometido reduzir sua produção diária em 1,7 milhão de barris, além da promessa anterior de retirar 2 milhões de barris por dia, o grupo tem um histórico de prometer demais e cumprir de menos nos cortes de produção.

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Embora o grupo tenha cumprido os cortes prometidos após o início da pandemia em 2020, os especialistas acreditam que isso foi mais uma consequência da demanda prejudicada que levou a uma produção mínima do que uma vontade real de cortar barris conforme prometido.

O texto informa que o custo do seguro contra um calote dos EUA atingiu novos patamares após declarações de Yellen sobre possíveis atrasos no pagamento de obrigações até junho. Além disso, há preocupações sobre a economia dos EUA, como os dados abaixo do esperado sobre pedidos de fábrica, bens duráveis e vagas de emprego abertas em março. No entanto, há sinais de que o Federal Reserve fará uma pausa nos aumentos de juros após um novo aumento de 0,25 ponto percentual na quarta-feira.

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