quarta-feira, janeiro 22, 2025

Bomba: PF apreende celular de Bolsonaro

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A Polícia Federal apreendeu o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma operação que investiga a inserção de informações falsas no banco de dados oficial do Ministério da Saúde sobre vacinação. Três dos auxiliares mais próximos de Bolsonaro foram presos e outros mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília e no Rio de Janeiro.

Nesta quarta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter adulterado seu cartão de vacinação e reiterou que não se vacinou contra a Covid-19. Ele expressou surpresa com o mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal em sua casa em Brasília, que resultou na apreensão de seu telefone celular.

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A operação investiga a inserção de informações falsas no banco de dados oficial do Ministério da Saúde sobre vacinação, e três de seus auxiliares mais próximos foram presos. Bolsonaro teria que prestar depoimento ainda hoje, mas seus advogados pediram o adiamento da oitiva.

Ele afirmou que os agentes apreenderam seu celular, que não tem senha, e que não tem nada a esconder. Depois da saída da PF, Bolsonaro deixou sua casa em direção à sede de seu partido, o PL.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que apenas o celular de seu marido foi apreendido. A ação faz parte do inquérito das milícias digitais, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado Gutemberg Reis, irmão do ex-prefeito de Duque de Caxias, foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão.

A Operação Venire da Polícia Federal busca esclarecer a atuação de uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde, entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. A inserção de dados falsos permitiu que as pessoas emitissem certificados de vacinação para burlar as restrições sanitárias vigentes no Brasil e nos Estados Unidos.

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Os envolvidos podem ser acusados de crimes como infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores. O ex-presidente Jair Bolsonaro, do partido PL, é citado na investigação, mas seu partido manifestou confiança na conduta do ex-mandatário. Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, que acompanharam Bolsonaro em sua viagem aos Estados Unidos, continuam a seu serviço dentro da equipe a que o ex-presidente tem direito.

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Autoritarismo perigoso

“A perseguição a opositores políticos em um governo autoritário é perigosa porque compromete a democracia e o Estado de Direito. A utilização do aparato estatal para perseguir indivíduos por motivos políticos pode levar à supressão de liberdades civis e à instauração de um regime autoritário. Além disso, a perseguição pode levar a um clima de medo e intimidação que inibe a participação cidadã e a livre expressão de ideias contrárias ao governo.” explica analistas e jornalistas que estavam próximos a casa de Jair Bolsonaro

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