quarta-feira, janeiro 22, 2025

Americanas (AMER3): 1º assembléia após o drástico prejuízo de R$ 20 bilhões é hoje (29/04)

Ações / Mercado Financeiro Geral

Neste sábado, deu início a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Americanas (AMER3) às 10h. Esta é a primeira reunião da companhia após a revelação de inconsistências contábeis no valor de R$ 20 bilhões em 11 de janeiro. Até agora, cerca de 5% das 902.529.503 ações ordinárias emitidas já votaram remotamente, o que pode fornecer uma ideia do resultado da votação de hoje.

A primeira questão a ser abordada é a aprovação das contas dos administradores de 2022. A empresa propõe que os acionistas aprovem as contas, mas a maioria (36.445.711 votos) rejeitou a proposta nas votações à distância. Além disso, houve 7.733.127 votos em branco, nulos e abstenções.

A Americanas anunciou em 24 de março que adiará a divulgação das demonstrações financeiras de 2022 até que a revisão e apuração em curso sejam concluídas.

Em seguida, será decidido o número de membros do Conselho de Administração, que terão mandato até 2025. A proposta é manter sete membros efetivos e quatro suplentes. No entanto, o Estatuto Social permite de três a dez membros efetivos, além de suplentes em número igual.

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O Comitê de Nomeação recomendou que os mesmos membros do conselho sejam reconduzidos, incluindo representantes dos acionistas de referência, como Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Paulo Alberto Lemann, Claudio Moniz Barreto Garcia e Eduardo Saggioro Garcia, além de membros independentes Sidney Victor da Costa Breyer, Vanessa Claro Lopes e Mauro Muratório Not.

Quanto à remuneração global, a proposta para 2023 é de até R$ 40,050 milhões, ajustados mensalmente pelo IGP-DI, sem a inclusão de encargos sociais como em exercícios anteriores. O valor também considera a possibilidade de eleição de novos diretores estatutários em 2023 pelo Conselho de Administração, além do afastamento de diretores estatutários mencionado no Fato Relevante de 3 de fevereiro de 2023.

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O que esperar?

A proposta é que o Conselho Fiscal seja instalado com mandato de um ano, até a Assembleia Geral Ordinária de 2024. O número de membros será definido na Assembleia Geral, de acordo com a proposta da companhia, e deverá ser composto por, no mínimo, três membros. A administração propõe que o órgão seja composto por quatro membros efetivos e quatro suplentes: Carlos Alberto de Souza, Ricardo Scalzo, Vicente Antônio de Castro Ferreira e Raphael Manhães Martins (um novo membro no colegiado).

Para remunerar os conselheiros fiscais, a Americanas propõe que a remuneração corresponda ao mínimo legal. Cada membro, em exercício, do Conselho Fiscal receberá remuneração equivalente a 10% da média da remuneração atribuída a cada diretor, sem incluir benefícios, verbas de representação e participação nos lucros.

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A empresa explica e ratifica o pedido de recuperação judicial, com a suspensão da exigibilidade de todas as obrigações relativas aos instrumentos financeiros, contratos e compromissos, penhoras e registros em cadastros de inadimplentes. A administração propõe que a Assembleia Geral autorize seus administradores a realizar todos os atos necessários para efetivar a recuperação judicial e ratificar todos os atos realizados até a data da Assembleia.

Por fim, a empresa propõe que a nova redação do Artigo 5º do Estatuto Social inclua os dois aumentos de capital aprovados em novembro do ano passado.

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