Hackers estão querendo provar a falta de segurança das moedas digitais
No ano de 2022, o recorde de criptomoedas (moedas digitais) roubadas atingiu os maiores ranks de todos os tempos. Isso também se deve pela popularidade do mundo das criptomoedas, o que obviamente aumenta os níveis de criminosos. Os criminosos roubaram aproximadamente R$ 19,2 bilhões, ou seja, cerca de U$ 3,8 bilhões, esse dinheiro deve-se também á roubos de empresas que operam ativos digitais.
Ao longo de 2022, o mês de outubro foi o mais destacado entre os outros meses, já que os hackers roubaram U$ 775 milhões em mais de 30 ataques diferentes, segundo informações, muitas delas foram destaques de moedas roubadas como BNB Chain e do Mango Markets.
Os hackers estão mudando periódicamente seus ataques para moedas e DEFI’s diferentes, já que no relatório da Crypto Crime da Chainalysis em 2023, as informações detalham e relevam que os hackers estão mudando seus alvos, já que o sistema mais ineficaz de segurança presente são as Finanças Descentralizadas (DeFis), que correspondem a mais de 80% de todas as moedas roubadas em 2022. Um aumento de mais de 70%.
A diretora responsável pela pesquisa, Kim Grauer, afirma que ” “DeFi é uma das áreas mais atraentes e com crescimento mais rápido do ecossistema de criptomoedas, em grande parte devido à sua transparência. Mas essa mesma transparência também é o que torna o DeFi tão vulnerável – os hackers podem escanear o código DeFi em busca de vulnerabilidades e atacar no momento perfeito para potencializar o roubo”.
“Os protocolos DeFi ainda são vitais para o futuro do ecossistema cripto, e sua transparência traz muitos benefícios importantes. Mas, para crescer, prosperar e eventualmente adentrar ao mainstream, esses protocolos devem priorizar a segurança”, finalizou Kim Grauer.
Dentre os países destaques do berço dos hackers, está identificado criminosos em grupos da Coreia do Norte e outros países asiáticos.
No último ano, mais de 1,1 bilhão de dólares foram roubados e identificados nos protocolos DeFis proveniêntes da Coreia do Norte.
Fonte: Chainalysis e Agência Speyside Group
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