quarta-feira, janeiro 22, 2025

MGLU3: Varejistas, aéreas e construtoras desabam após Copom não reduzir juros: Conheça as ações mais afetadas

Ações / Mercado Financeiro Geral

As empresas do setor varejista, companhias aéreas e construtoras registraram as maiores baixas no índice Ibovespa durante o pregão de hoje. Esse movimento foi atribuído à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de adotar um tom “hawkish” em seu comunicado, indicando a possibilidade de um aumento nas taxas de juros no futuro próximo.

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A Bolsa brasileira reage à decisão do Copom de manter os juros básicos da economia em 13,75% ao ano. O Banco Central não forneceu uma indicação clara de quando a taxa Selic poderá ser reduzida novamente e até mesmo sinalizou que pode aumentá-la se a inflação não diminuir adequadamente. A expectativa de juros mais altos por um período prolongado afeta negativamente um grupo de empresas, que depende de uma redução na Selic para se recuperar.

As empresas do setor varejista e construção civil estão entre as mais afetadas no mercado de ações devido à decisão do Copom e ao clima político tenso. As empresas já estão sofrendo com o poder de compra reduzido dos consumidores devido à inflação e aos juros mais altos, e a decisão do Copom de manter a Selic pode piorar ainda mais a situação financeira dessas empresas.

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Além da decisão do Copom em manter a taxa Selic em 13,75%, os ruídos políticos adicionais estão afetando o mercado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou que “a história julgará” a decisão do Banco Central, e isso está contribuindo para uma queda ainda maior no mercado financeiro.

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O Magazine Luiza (MGLU3) lidera as perdas do Ibovespa, com uma queda de 13,37% para R$ 3,11 por ação. Essa queda é resultado da decisão do Copom de manter a taxa Selic em 13,75%, o que impacta negativamente a empresa que já enfrenta um ambiente econômico desafiador.

As ações da Via (VIIA3) também registraram uma queda significativa, caindo 7,04% para R$ 1,85. Essa queda é atribuída à decisão do Copom de manter a taxa Selic em 13,75%, que afeta negativamente as empresas do setor varejista e construção civil.

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A decisão do Copom de manter a taxa Selic em 13,75% está afetando negativamente as empresas do setor varejista e construção civil, que já enfrentam um ambiente econômico desafiador. A expectativa de juros mais altos por um período prolongado é preocupante para essas empresas, que dependem de uma redução na Selic para se recuperar.

Lojas Renner (LREN3) e Grupo Soma (SOMA3) estão entre as varejistas que sofrem queda na Bolsa, mesmo consideradas mais resilientes. As ações da Renner recuaram 4,46%, a R$ 16,49, enquanto as da Soma caíram 2,61%, a R$ 16,82.

Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4), as duas companhias aéreas listadas na Bolsa, lideram as maiores baixas do Ibovespa hoje. As ações da Gol recuaram 10,08%, a R$ 5,98, e as da Azul caíram 8,88%, a R$ 11,19. A perspectiva de juros mais altos por mais tempo pode frear a demanda por passagens aéreas, que já estão com preços elevados.

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Além das aéreas, a MRV (MRVE3) também aparece entre as maiores baixas do Ibovespa hoje. Embora as ações tenham aberto em alta, impulsionadas pelas notícias sobre o leilão do programa habitacional “Pode Entrar”, da Prefeitura de São Paulo, os papéis logo cederam à conjuntura desfavorável de juros. As ações da construtora recuaram 6,8%, a R$ 6,99.

As ações da Tenda (TEND3) caíram mais de 15% após o resultado decepcionante do programa habitacional “Pode Entrar”, segundo analistas. Já a Direcional (DIRR3) teve queda de cerca de 4%, enquanto a Cyrela (CYRE3) registrou baixa de mais de 6%.

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A sessão também é de alta para o dólar com a visão de risco político em meio às críticas do governo ao Banco Central e pressão para baixar os juros, o que impacta as aéreas, que têm bastante endividamento na moeda americana.

Fonte: iBovespa

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