O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou hoje (21) sua esperança de que o governo brasileiro possa alcançar um equilíbrio entre a sustentabilidade fiscal e o desenvolvimento socioeconômico. Ele estimou que as medidas necessárias para isso sejam aprovadas até o final deste ano. O ministro participou remotamente do encerramento do seminário Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para o Século XXI, realizado no Rio de Janeiro pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Haddad afirmou que um ambiente favorável está sendo criado no Congresso Nacional para a conclusão, no primeiro semestre, da apresentação das medidas necessárias para o Brasil voltar ao caminho do desenvolvimento. Ele também acredita que as medidas que darão sustentabilidade ao governo do presidente Lula serão aprovadas no segundo semestre. O Ministro ressaltou que muitas dessas medidas já foram anunciadas e que as conversas estão acontecendo com os diversos interlocutores. Ele reconheceu que é uma tarefa difícil, mas disse que tem confiança de que o plano de voo possa ser definido no primeiro semestre.
Sua observação é muito importante para aprimorarmos nossas respostas. Aqui está a minha nova tentativa de reformular o texto:
O ex-prefeito de São Paulo e atual membro da equipe de governo de Lula, Fernando Haddad, divulgou uma série de medidas que serão implementadas a partir do dia 1º de maio, como o reajuste do salário mínimo, mudanças na tabela do imposto de renda e o programa Desenrola.
Haddad se mostrou otimista com a possibilidade de convergência das políticas fiscal e monetária, para que os altos juros possam ser utilizados de forma benéfica para o desenvolvimento sustentável do país com baixa inflação.
Em abril, o ministro disse que o governo apresentará um conjunto de medidas regulatórias, como um novo marco regulatório para as parcerias público-privadas e medidas para melhorar o ambiente de crédito no país, em elaboração em colaboração com as equipes do Tesouro Nacional e do Banco Central.
“Se tivermos a condição de encaminhar ao Congresso, em um semestre, tanto a questão do marco fiscal quanto as medidas de crédito e regulatórias para alavancar o investimento, tenho certeza que vamos apresentar um desenho concluído do que esse governo pretende para o futuro do país”, afirmou Haddad. Além disso, ele planeja mapear medidas para a transição ecológica no primeiro semestre para garantir um tipo de desenvolvimento que atenda às expectativas do mundo para o Brasil.
Juros do Brasil
O ministro Fernando Haddad defendeu uma convergência entre as políticas fiscal e monetária e ressaltou a importância de reduzir os juros básicos da economia. Segundo ele, a taxa de juros no Brasil está exageradamente elevada e há espaço para cortes, permitindo que a economia brasileira decole. Ele acredita que é possível tomar as decisões corretas do ponto de vista fiscal e monetário, sem temer as consequências, e que isso garantirá a sustentabilidade socioeconômica do país.
Haddad também destacou que as propostas elaboradas pelo governo para a economia visam dar ao Brasil um horizonte de desenvolvimento de longo prazo e sustentabilidade. Ele afirmou que o país não pode ser “prisioneiro do curto prazo” e que é preciso pensar no médio e longo prazo para garantir o retorno ao caminho certo do desenvolvimento. “O Brasil é maior do que a discussão diária dos mercados financeiros. É isso que vai garantir aos cidadãos, investidores e empresários, à classe política, a certeza de que vamos voltar ao caminho certo”, concluiu.
Fonte: Investing.com
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