quarta-feira, janeiro 22, 2025

Haddad ao FMI: flexibilização monetária virá por medidas fiscais do governo

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O comunicado preparado para a reunião desta semana do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a adoção de uma política monetária mais restritiva no Brasil tem contribuído para a diminuição da inflação. Além disso, a trajetória de consolidação fiscal do governo está criando espaço para redução dos juros. Haddad destacou que a confiança no quadro fiscal e o processo de consolidação fiscal estão impactando positivamente as expectativas de inflação e aproximando-as da meta no horizonte relevante, o que permitirá acomodação na taxa de juros. O comunicado foi divulgado nesta terça-feira.

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Foi preparado um comunicado em nome do Brasil, Cabo Verde, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Nicarágua, Panamá, Suriname, República Democrática de Timor-Leste e Trinidad e Tobago com datas de 13 e 14 de abril antes da 47ª reunião do Comitê Monetário e Financeiro Internacional do FMI.

As reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, que começaram na segunda-feira e terminam no domingo em Washington, são amplamente conhecidas. Embora Haddad tenha assinado um comunicado preparado para uma dessas reuniões, ele está atualmente acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma viagem à China.

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e acordo com as declarações de Haddad, a adoção de uma política monetária mais rígida no Brasil tem contribuído para a redução da inflação. Dados recentes divulgados pelo IBGE demonstram que o índice IPCA registrou um aumento de 0,71% em março, abaixo do esperado e inferior ao aumento de 0,84% do mês anterior. No período de 12 meses encerrado em março, o índice acumulou um avanço de 4,65%, sendo esta a taxa mais baixa registrada desde janeiro de 2021.

Apesar das críticas do ex-presidente Lula e de outros membros do governo em relação à elevada taxa Selic, atualmente em 13,75%, o Banco Central a considera necessária para manter sob controle as expectativas de inflação.

Haddad reiterou, em comunicado enviado ao FMI, que o governo brasileiro está comprometido com a sustentabilidade fiscal e com a redução da dívida do país, tendo a reforma tributária como uma de suas prioridades imediatas.

O ministro Haddad afirmou em um documento divulgado que o governo apresentou ao Congresso e à sociedade uma proposta de quadro fiscal que tem como objetivo estabilizar a dívida pública ao longo do tempo e colocá-la em um caminho decrescente confiável. Além disso, o ministro ressaltou que outra prioridade imediata do governo é a reforma do sistema tributário, com o objetivo de torná-lo mais simples e justo, com ênfase na melhoria da qualidade da mobilização de receitas, não no aumento da receita em si.

Na véspera, Haddad declarou que o governo concluiu as pendências da nova regra fiscal, que visa a evitar que as despesas federais cresçam mais do que a receita, e que o projeto, redigido por técnicos, deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional até sexta-feira.

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Créditos: Yahoo

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