Dados expostos pelo governo, formado pelo Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social, divulgou recentemente o resultado financeiro referente ao mês de março. Segundo o Tesouro Nacional, o governo central apresentou um déficit primário de R$ 7,085 bilhões no período, o que representa um pior resultado do que o registrado em março do ano passado, quando o déficit foi de R$ 6,418 bilhões.
No entanto, no acumulado do ano até março, o governo central ainda apresenta um saldo positivo de R$ 31,4 bilhões, impulsionado pelo resultado positivo do mês de janeiro. Em comparação, no primeiro trimestre do ano passado, o superávit foi de R$ 50 bilhões.
De acordo com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, as desonerações concedidas pelo governo anterior em relação aos combustíveis e outros produtos têm um forte impacto negativo nas receitas e explicam as piores condições financeiras atuais. No entanto, a recomposição dessas tributações, anunciada em fevereiro pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, supostamente começará a ter efeito a partir de abril, o que pode permitir que o governo volte a registrar superávit nas contas mensais, afirma analistas do governo.
Ceron acrescenta que também houve receitas no exercício anterior que não se materializaram neste ano, principalmente em relação a concessões e outorgas, o que na teoria poderia auxiliar na melhora. Além disso, a receita total do governo central caiu 0,6% entre março de 2022 e março de 2023, já descontada a inflação, de R$ 177,4 bilhões para R$ 176,3 bilhões.
Em resumo, o governo central do Brasil apresentou um déficit primário em março, pior do que o registrado no mesmo período do ano passado, mas ainda tem um saldo positivo no acumulado do ano.
O Tesouro Nacional do Brasil prevê um déficit primário de R$ 107,6 bilhões até o final de 2023, em linha com as promessas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No entanto, essa previsão representa menos da metade dos R$ 228,1 bilhões de déficit projetados pela lei orçamentária deste ano. O Tesouro está otimista em relação à melhoria das condições financeiras do país, com a perspectiva de aumento das receitas nos próximos meses e da implementação de reformas fiscais, além da recuperação econômica.
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