quarta-feira, janeiro 22, 2025

Governo firma 20 acordos de energia, infraestrutura e agricultura entre empresas brasileiras e chinesas

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Empresas brasileiras e chinesas fecharam acordos comerciais em diversos setores, como energia, infraestrutura e agronegócio, durante a viagem do presidente Luís Inácio Lula da Silva à China. O anúncio do governo brasileiro, feito nesta sexta-feira, destaca 20 acordos comerciais entre as empresas dos dois países.

Três acordos envolvem a JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. A marca Seara comprou 280 caminhões elétricos da JAC Motors para serem utilizados na distribuição de produtos no Brasil. Já a Friboi fechou acordo para usar a estrutura de distribuição de produtos da WHG na China. Além disso, a JBS firmou parceria com o Banco da China para crédito para exportação com prazo de até quatro anos.

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Na área de energia, a Eletrobras e a State Grid assinaram uma parceria para revitalizar o sistema de transmissão da hidrelétrica de Itaipu. Enquanto isso, a SPIC, uma gigante chinesa com forte atuação em energias renováveis, fechou um memorando com a Prumo Logística para avaliar a viabilidade financeira e técnica de projetos de energia renovável no Porto do Açu (RJ), incluindo eólica offshore, solar, hidrogênio “azul” a partir de gás natural, e hidrogênio “verde” de fonte renovável. Além disso, a SPIC firmou acordo com o Ministério de Minas e Energia para estudar a construção e operação de sistemas de energia renovável para atender comunidades isoladas na floresta amazônica.

Na área de infraestrutura, a Odebrecht, Power China e Sete Partners formaram uma parceria para oferecer soluções conjuntas a projetos no Brasil. A Sete Partners também assinou acordos com a Sinomec em energia renovável, agricultura e outros setores; e com a Tianjing Food Group para a criação de uma empresa binacional para investimentos na cadeia agrícola brasileira em diversas áreas, incluindo logística.

Outros acordos incluem a comercialização de créditos de biodiversidade da BMV Global às empresas chinesas HRH (Chongqing) e HRH Pharmaceutical. A lista também destaca acordos da Vale e Suzano que já haviam sido anunciados no final de março, quando a viagem do presidente Lula à China foi adiada.

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