O Banco Central do Brasil realizará nesta quarta-feira, 22 de março, uma reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), para decidir sobre a manutenção da taxa básica de juros do país, a Selic. A decisão é esperada com grande expectativa pelos investidores e pela população em geral, uma vez que a Selic é um indicador chave para a economia brasileira e influencia diretamente os juros cobrados pelos bancos em empréstimos e financiamentos, assim como as taxas de rendimento de investimentos como poupança e fundos de renda fixa. Com a economia ainda em processo de recuperação após a crise gerada pela pandemia, a decisão do COPOM terá grande impacto nos rumos da economia do país nos próximos meses.
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Uma possível decisão de redução da Selic pode trazer impactos significativos no mercado de ações, especialmente nas empresas mais dependentes do mercado interno, como as varejistas. Com a taxa de juros mais baixa, é possível que os investidores busquem alternativas de investimento mais rentáveis, como a compra de ações dessas empresas. Por outro lado, uma manutenção da Selic em patamares elevados pode desestimular a entrada de capital estrangeiro no país, afetando negativamente o desempenho das ações na bolsa de valores. O mercado de ações, portanto, será um dos principais setores a serem impactados pelas decisões do COPOM.
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Preocupações no radar
Além da expectativa em relação à manutenção da Selic, a reunião do COPOM também ocorre em um contexto de incertezas nos mercados internacionais. Recentemente, rumores sobre a quebra do banco americano SVB (Silicon Valley Bank) têm causado turbulências no mercado financeiro global, tendo como uma das causas a subida das taxas de juros nos Estados Unidos. Esses eventos têm aumentado a preocupação dos investidores em relação aos impactos das decisões de política monetária em todo o mundo, tornando a reunião do COPOM ainda mais relevante para o cenário econômico atual.
Além disso, a queda na curva de juros pode também diminuir os custos de financiamento das empresas, tornando mais fácil e barato para elas obterem recursos para investimentos ou expansão. Isso pode melhorar a perspectiva de crescimento da empresa e, por consequência, aumentar o interesse dos investidores em suas ações.
Benefícios as varejistas
A redução na curva de juros pode trazer benefícios para empresas varejistas como o Magazine Luiza (MGLU3) na bolsa de valores. Isso ocorre porque quando os juros caem, o crédito fica mais barato, o que incentiva as pessoas a consumirem mais, estimulando assim a economia. Com mais pessoas comprando, as empresas varejistas podem aumentar suas vendas e, consequentemente, seus lucros.
Assim, é possível que a redução na curva de juros possa beneficiar empresas varejistas como o Magazine Luiza, ao aumentar suas vendas e diminuir seus custos de financiamento, o que pode levar a um aumento no valor de suas ações na bolsa de valores.
Por um lado, a queda na curva de juros pode incentivar o consumo, o que pode ser positivo para as empresas varejistas. Isso porque com o crédito mais barato, as pessoas podem ter mais facilidade para adquirir bens e serviços, aumentando as vendas das empresas. Além disso, a redução nos juros pode diminuir os custos de financiamento das empresas, o que pode levar a um aumento nos lucros. Lembrando que as varejistas brasileiras se sustentaram bem durante o período “frio” de juros altos (acima de 10%).
Riscos estão em qualquer terreno
Por outro lado, a queda na curva de juros pode trazer riscos para as empresas varejistas, especialmente se houver um aumento na inflação. Se a inflação subir, o poder de compra das pessoas pode ser afetado, o que pode diminuir as vendas das empresas varejistas. Além disso, a redução na taxa de juros pode levar a uma maior concorrência entre as empresas, o que pode levar a uma redução na margem de lucro.
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Portanto, embora a queda na curva de juros possa ser vista como positiva para as empresas varejistas, é importante considerar os riscos envolvidos, especialmente em um cenário de inflação crescente. É importante que as empresas estejam preparadas para lidar com esses riscos e ajustar suas estratégias de acordo com as mudanças no mercado.
Essa notícia tem o único cunho informar conhecimento para o mercado financeiro e demonstrar como a finança pesa no mercado no geral. Essa notícia não é recomendação de compra de nenhuma ação da bolsa de valores. Somos um jornal informativo.
Fonte: Governo Federal / Atas do Comitê de Política Monetária
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